Admito meu amor ao português, esta língua maravilhosa que tenho a honra de falar. Amor que se estende ainda para outras linguas latinas que também me oferecem a riqueza gramatical da minha lingua-mãe. Fiquei chateada com algumas das mudanças recentes, que na minha opinião exaltam a ignorância. Mas tudo bem. As linguas vivas se modificam com o tempo.
Já nem presto atenção aos erros cometidos na lingua falada. Erros tão corriqueiros que parecem já serem corretos. Mas quando leio um cartaz como esse aqui ao lado (foto realizada em Tramandaí neste verão) realmente entro em choque. São apenas 3 palavras e o indivíduo foi incapaz de acertar ao menos uma delas!!!
Será que ele nunca ouviu falar em dicionário? Não custa nada dar uma olhadinha no amansa burro quando não temos certeza da grafia de um vocábulo! Perde-se o quê? 1 minuto? Ah! Sim! É verdade! Talvez ele nem saiba usar um dicionário... todas as palavras numa tal de ordem alfabética... deve ser dificil saber que letra vem depois da outra. (Falando nisso, acho que devo reestudar as regras do hífem... não sei mais como usá-lo, meu português ainda é arcaico)
Se eu conseguisse caminhar sempre com a minha máquina obteria facilmente centenas de outras publicidades do gênero. Com preciosidades como "eletrezista", "melância", "concerto biçicleta" e outros tantos do gênero. Basta prestar atenção para ver cartazes como este.
Sem dúvida falta leitura.
Pelo menos na minha época se aprendia a ler e compreender o significado do que se lia na primeira série do primeiro grau, atual ensino fundamental. Hoje em dia formam-se no segundo grau semi-analfabetos, pessoas que conhecem as letras, mas não as juntam formando palavras. Leem como as crianças: A-ca-sa-ve-er-me-lha-da-e-e-es-qui-na.
Tudo bem... eu me irrito com pouco. Talvez seja verdade. Mas escrever certo não me parece tão difícil assim...
Diálogo - arte no iPhone
Há 15 anos
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