
Conheço pessoas que prefeririam desfilar nuas a admitir sua ignorância. Conheço outras que continuam mentindo mesmo quando todos já se deram conta.
E existem também aquelas que se assemelham muito à raposa. Sempre canalizando sua inteligência para propósitos indignos. A esperteza como ardil máximo do engodo.
Outra noite deitei olhando o falso céu de estrelinhas brilhantes que ainda existe no meu quarto e fiquei imaginando que personagem me identificaria.

Acabei escolhendo a Chapeuzinho Vermelho, que precisou fazer 4 perguntas antes de perceber que não era exatamente a vovozinha que estava na sua frente e sim o temido lobo. Ao menos descobri que o lobo, apesar de toda sua maldade geneticamente programada, é como um adolescente.

A maldade é como um estirão de crescimento e faz a fantasia de cordeiro ficar curta demais para esconder o lobo que está ali dentro. Além disso, como todo adolescente, é tão crente da própria perfeição que é incapaz de perceber que não engana mais a ninguém.
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