terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Rio de Janeiro 2 - lado lilás

O Rio será sempre o Rio, não importa quantas vezes se vá, não importa quanta paciência se tenha, porque esta será sempre posta à prova.
Os taxistas agem como se não conhecessem a cidade e fazem o taxímetro chegar a quantias exorbitantes enquanto fingem não saber exatamente onde é o hotel do cliente. Uma quantidade imensurável de vendedores ambulantes consegue encontrar fendas entre a multidão na praia (invisíveis aos meros mortais banhistas como eu) e oferecem todo tipo de produto, a preços nem sempre compatíveis com a qualidade.
E tem o lado bonito, o lado cartão postal, aquele pelo qual nos esquecemos de todos os problemas e acabamos retornando sempre que possivel. Desta vez a desculpa foi a dita maior festa do mundo, diretamente do seu templo: a Sapucaí.
Para conseguir os ingressos só mesmo via aquelas malditas agências turísticas, com seus pacotes. Ingresso, hotel, vôo, transfer e citytour. Tudo incluído! Turtismo empacotado, sem escolhas. Sempre reclamei deste turismo de janela de ônibus. Bom mesmo é caminhar, pegar ônibus, metrô, trem. Mas essa agência carioca se superou. O city tour consiste em ida e volta até o Corcovado (ingressos não incluídos!), associado a um longo passeio pelos mais diversos hotéis de Copacabana, para buscar outras 40 pessoas.
Incrível! Eles resumiram o Rio ao Corcovado!!!
Resolvemos abrir mão deste maravilhoso passeio e fomos de ônibus de linha mesmo para onde queríamos. E, só para constar, desta vez nenhum taxista nos passou para trás.

Em tempo: Enquanto eu digitava, um senhor (brasileiro) parou na portaria do hotel e começou a questionar quem, em sã consciência pagaria avião e um bom hotel, para chegar aqui e fazer um Favela tour?

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